Israel garante que Irão viola o acordo nuclear

PM israelita mostra provas de que Teerão manteve programa nuclear secreto após 2015.

01 de maio de 2018 às 01:30
Benjamin Netanyahu Foto: Reuters
Benjamin Netanyahu Foto: Reuters
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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acusou esta segunda-feira o Irão de enganar a comunidade internacional e prosseguir em segredo o seu programa nuclear após a assinatura em 2015 do acordo em que se comprometeu a cessar todas as atividades relacionadas com o mesmo.

A acusação é baseada em 110 mil páginas de documentos iranianos, incluindo fotos e vídeos recolhidos pela Mossad, os serviços secretos israelitas, e que alegadamente provam que o regime de Teerão não só teve um programa secreto com o nome de código 'Amad' para desenvolver armas atómicas - que sempre negou -, como também prosseguiu em segredo o seu desenvolvimento após a assinatura do acordo nuclear com a comunidade internacional em 2015. "Estes documentos provam uma coisa: o Irão mentiu. O acordo nuclear é baseado em mentiras e falsidades", acusou.

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A revelação surge a poucos dias de o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar a sua decisão sobre a manutenção dos EUA no acordo nuclear. Trump já anunciou várias vezes que a sua intenção é 'rasgar' o acordo, apesar das tentativas dos países europeus para o convencer do contrário.

PORMENORES

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Teerão nega

Pouco antes das revelações de Netanyahu, o MNE iraniano, Javad Zarif, escreveu no Twitter: "O menino que não consegue deixar de gritar 'Lobo!' volta a atacar. Só consegue enganar as pessoas algumas vezes".

Ataque na Síria

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Horas antes do discurso do PM, caças israelitas bombardearam duas bases militares no norte da Síria alegadamente usadas por forças iranianas aliadas de Assad. Segundo a imprensa israelita, os ataques destruíram mais de 200 mísseis enviados por Teerão e mataram 26 pessoas, a maioria militares iranianos.

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