Israel liberta novo grupo de imigrantes ilegais africanos
Israel acolhe atualmente 45.000 imigrantes ilegais. A maioria entrou via Sinai egípcio.
Israel libertou esta quarta-feira um novo grupo de imigrantes ilegais africanos, cerca de 600, que estavam no centro de retenção em Holot, localizado no deserto de Neguev (sul), indicou uma porta-voz das autoridades penitenciárias israelitas.
Na terça-feira, as autoridades israelitas já tinham libertado 1.178 imigrantes, a maioria oriundos do Sudão e da Eritreia, após uma deliberação do Supremo Tribunal israelita. "É um facto", afirmou, em declarações à agência francesa AFP, uma porta-voz dos serviços prisionais israelitas. A mesma representante disse não saber para onde irão estes imigrantes.
O Supremo Tribunal ordenou, a 11 de agosto, que os imigrantes que estavam retidos há mais de um ano deviam ser libertados num prazo de duas semanas. O governo israelita conservador liderado por Benjamin Netanyahu defende a saída do país destes imigrantes, cuja presença tem originado focos de tensão. Após a libertação destes dois grupos, 550 pessoas ainda permanecem no centro de Holot, segundo as autoridades penitenciárias israelitas.
Aos imigrantes que são libertados é atribuído um documento, segundo informações citadas pelos 'media' locais, que os proíbe de trabalhar ou viver em Telavive, a capital económica de Israel, e em Eilat, uma estância balnear no mar Vermelho com vários hotéis e potencialmente um bom lugar para arranjar trabalho.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt