João Lourenço garante que "tudo está a ser feito" para salvar vítimas de explosão em Cabinda
Incidente já fez um morto. Oito angolanos e cinco cidadãos chineses ficaram gravemente queimados.
O Presidente da República de Angola, João Lourenço, manifestou este domingo "solidariedade para com os sinistrados" da explosão ocorrida no sábado em Cabinda, garantindo que "tudo está sendo feito em Luanda" para salvar as vítimas.
O chefe do executivo angolano expressou ainda os seus votos de "rápidas melhoras" através da conta do Twitter.
Nove angolanos e cinco cidadãos chineses ficaram gravemente queimados na sequência de uma explosão que se deveu ao sobreaquecimento de uma caldeira de queima de alcatrão.
As primeiras informações recolhidas no sábado davam conta de dez chineses e quatro angolanos entre as vítimas, mas os dados foram este domingo corrigidos pelo subinspetor bombeiro Faustino Miguéis, porta-voz do Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros.
O acidente aconteceu no sábado, cerca das 14h45, na aldeia de Tchiazi, município de Cabinda (província de Cabinda).
Os feridos são trabalhadores da empresa chinesa Nzambi-Yami e têm entre 26 e 60 anos de idade, segundo a mesma fonte.
As vítimas foram assistidas inicialmente no hospital provincial de Cabinda. Devido à gravidade das queimaduras, foram depois transportadas pelas Forças Armadas Angolanas para o Hospital Neves Bendinha (Hospital dos Queimados), em Luanda.
Segundo uma médica que ajudou a socorrer os feridos no hospital de Cabinda, estes apresentavam queimaduras em "90% do corpo".
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