Jovem de 26 anos cai em vulcão na Indonésia e está à espera de ajuda há mais de 48 horas

Buscas foram retomadas esta segunda-feira.

23 de junho de 2025 às 12:20
Jovem de 26 anos desaparecida há mais de 48 horas num trilho na Indonésia Foto: Aleixo de Moresa/ Plataforma X
Jovem de 26 anos desaparecida há mais de 48 horas num trilho na Indonésia Foto: Aleixo de Moresa/ Plataforma X

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Juliana Marins, uma cidadã brasileira de 26 anos, caiu num vulcão na Indonésia, na madrugada do passado sábado e está há mais de 48 horas à espera de ajuda, avança o Globo.

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Ao terceiro dia de buscas, os representantes diplomáticos do Brasil na Indonésia disseram à família de Juliana que as buscas foram retomadas ao início desta segunda-feira, tendo sido interrompidas pelas 16h00 locais. O resgate da jovem já esteve suspenso durante o dia de domingo devido às condições climáticas na região, visto que a neblina dificultava a visibilidade. 

Juliana estava a percorrer um trilho com um grupo de cinco turistas e com um guia para conhecer o Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, que fica a mais de três mil metros de altura. A jovem estava sozinha no momento da queda. Foi vista pela última vez por volta das 17h30 (horário local) do passado sábado, em imagens captadas por turistas com o auxílio de um drone.

O trilho onde a jovem caiu localiza-se perto de um vulcão, numa zona de difícil acesso, com uma área íngreme e de terreno rochoso. 

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"A gente não sabe se ela se machucou. Não sabe como estão as condições físicas dela, mentais", afirma a irmã de Juliana. "Ela continua desaparecida e a nossa expetativa é de que nas próximas horas esse resgate seja retomado na tentativa de encontrar Juliana", acrescentou.

Mariana, irmã da jovem desaparecida, disse que Juliana saiu com o grupo de turistas e com o guia, mas como estava cansada o guia disse para ela ficar a descansar. "Juliana ficou desesperada porque ninguém mais voltou e caiu. Abandonaram Juliana", afirma a irmã. 

O pai de Juliana disse que "a embaixada não está a dar apoio nenhum". "O governo brasileiro, que nós temos contacto, também não está a ajudar. Isso é muito triste e muito grave", acrescentou.

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