LÍDER DA VERDADE SUPREMA CONDENADO À MORTE
Shoko Asahara, o líder espiritual da seita japonesa “Verdade Suprema” (Aum Shinrikyo), detido há nove anos, foi esta sexta-feira condenado à morte, depois de ter sido acusado de vários cirmes, entre os quais, o ataque com gás sarin, em 1995, no metro de Tóquio.
O veredicto anunciado hoje põe fim a um processo judicial que se prolongou nos tribunais japoneses nos últimos nove anos. Shoko Asahara foi condenado à morte por enforcamento, tratando-se da 12ª segunda pessoa sentenciada à pena capital na sequência do atentado em Março de 1995, perpetrado no metro de Tóquio, e que causou a morte de 12 pessoas e deixou milhares intoxicados. Entre as acusações apontadas ao líder da seita “Verdade Suprema” consta ainda o facto de ter ordenado a produção e armazenamento de arsenais de armas químicas e convencionais.
A defesa de Asahara, cujo verdadeiro nome é Chizu Matsumoto, alegou que este tinha perdido o controlo sobre a seita quando foi executado o ataque de 20 de Março de 1995. Este argumento foi contrariado por testemunhos de antigos seguidores da seita, que revelaram que Asahara planeou e ordenou o ataque.
Não se sabe ainda se Shoko Asahara vai recorrer da sentença.
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