Livro conta como vivia família de Osama Bin Laden

Terrorista teve quatro esposas e 13 filhos.

09 de maio de 2017 às 12:11
Osama Bin Laden Foto: Direitos Reservados
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No dia 11 de setembro de 2001, quando milhares de pessoas morreram naquele que terá sido provavelmente o ataque terrorista mais violento e sangrento da história, orquestrado pela organização Al-Qaeda, o mundo mudou.

Naquela data, 19 terroristas chefiados por Osama Bin Laden sequestraram quatro aviões de passageiros e atacaram as Torres Gémeas do complexo empresarial World Trade Center, em Nova Iorque, e ainda a sede do Departamento de Defesa dos EUA, o Pentágono, em Washinghton.

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As repercussões no mundo ocidental foram enormes. Mas o que terá mudado na vida da família de Osama Bin Laden, o terrorista mais famoso e procurado pelos Serviços Secretos dos EUA durante anos? Esta realidade é documentada num livro a ser lançado brevemente, cujo título ainda não foi divulgado, mas ao qual o jornal The Guardian já teve acesso.

Família de Bin Laden ouvia Madonna e jogava consola

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A publicação recorda também como uma das suas esposas acabou por fugir para a Arábia Saudita acompanhada pelo filho, quando se cansou de ser submetida à vida austera e religiosa que o marido lhe imputava. Assim, o terrorista passou a ter apenas três mulheres: Khairiah, Seham e Amal.

No entanto, tudo mudou para esta família numerosa quando na véspera dos atentados, no dia 10 de Setembro de 2001, o clã se viu obrigado a abandonar o seu lar para seguir numa viagem de três dias cuja finalidade desconheciam.

Durante os nove anos seguintes, as mulheres de Osama Bin Laden e os respectivos filhos palmilharam o Médio Oriente em fuga, numa altura em que o cabecilha da Al-Aqaeda era um dos homens mais procurados por todo o mundo, principalmente pelos EUA.

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Obrigados a fugir para campos de treino da Al Qaeda

Já no Irão, para onde se acabaram por mudar, os riscos não diminuíram. Com um regime predominantemente xiita, o Irão não apoiava o clã de Bin Laden, devido às ligações do cabecilha ao extremismo sunita. A família foi inclusivamente oferecida para "venda" ao governo americano, em troca de reconhecimento diplomático, num negócio que fracassou.

Durante oito anos, o clã acabou por ficar retido no Teerão como refém, debaixo da alçada do regime e chegaram até a ser dados como mortos por familiares. Em 2008, um dos filhos de Osama conseguiu escapar do local onde se encontrava a família e prometeu encontrar o pai e resgatar o clã. O jovem acabou por morrer em 2009 vítima de um ataque aéreo.

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Anos mais tarde, a família regressou ao Paquistão, local onde Osama Bin Laden estaria exilado e onde viria a ser morto pelas tropas americanas em 2011. O documento revela que as três esposas assistiram à morte do cabecilha, onde também terá morrido um dos seus filhos, Khalid, com um tiro na cabeça. 

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