Luís Militão planeia rapto

As autoridades do Estado do Ceará, Brasil, goraram os planos de Luís Miguel Militão em sequestrar um funcionário bancário. As comunicações via telemóvel – entre o português condenado a 150 anos de prisão pelo homicídio de seis compatriotas, há cinco anos em Fortaleza, e um bandido, em liberdade – foram interceptadas pelas autoridades.

09 de outubro de 2006 às 00:00
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Nas conversas gravadas, Militão planeou com o comparsa o sequestro de um funcionário bancário, supostamente com um cargo menor, para posteriormente atrair um superior.

“Você sabe que a gente nunca pode pegar o ‘carneiro’ grande. A gente tem que pegar o ‘carneiro’ pequeno para o ‘carneiro’ grande vir depois ao nos-so encontro, entendeu?”, ouve-se Miguel Militão falar na gravação divulgada pelo Ministério Público cearense e depois de indicar ao cúmplice, ainda não identificado, que “os menino vão lá mais tarde fazer o serviço”.

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Luís Militão, segundo a TVI, chega mesmo a propor o rapto do filho pequeno do referido funcionário bancário: “O cara tem um filhinho tem. Tem um filhinho, tem uma coisa assim, tem?” pergunta o português condenado ao seu cúmplice, que responde “Tá na mão esse ‘troço’, tá na mão”.

Segundo o Ministério Público, antenas de telemóvel perto da prisão de alta segurança onde Militão está preso e aparelhos dentro das celas facilitam a ordem para crimes feitos a partir da penitenciária. Os promotores não conseguiram o bloqueio do sinal telefónico.

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