Mãe infértil deixa namorado engravidar a filha menor

Menina começou a ser abusada aos 10 anos porque a mãe queria ter mais filhos.

01 de fevereiro de 2017 às 09:27
Menina foi abusada sexualmente Foto: Getty Images
Menina foi abusada sexualmente até angravidar. Acabou por ter um filho com o padrasto Foto: Getty Images

1/2

Partilhar

Uma mulher inglesa deixou que a própria filha fosse repetidamente violada pelo padrasto durante mais de quatro anos e encobriu os crimes. A mãe tinha-se submetido a uma histerectomia (remoção do útero) e queria ter mais filhos, por isso deixou a menor ser abusada na esperança que ela engravidasse.

A menina acabou por ficar grávida do namorado da mãe quando tinha 14 anos.

Pub

O caso chocou a opinião pública do Reino Unido. Os crimes aconteceram nos anos 70, na localidade de Slogh, mas só agora o caso começou a ser julgado nos tribunais, quando a vítima, hoje com 54 anos, confessou ter sido violada à polícia, depois do padrasto (hoje com 75 anos) ter sido acusado de abusos sexuais por outra criança.

No tribunal, a inglesa relatou que os abusos começaram quando tinha 10 anos e voltava com o padrasto de um almoço num restaurante. Sob consentimento da mãe, as violações sucederam-se na cave da família, num local que o homem dizia ser o "seu escritório". A divisão tinha uma cama onde a enteada era abusada, violentamente agredida e ameaçada de morte se contasse a alguém.

"Lembro-me que uma vez ele estava a violar-me e a minha mãe gritou, do piso de cima: 'O que estás aí a fazer com ela? Anda deitar-te comigo!'", contou a vítima, que acabou por engravidar do padrasto. Para justificar a gravidez, a mãe inventou que a menina se tinha envolvido sexualmente com um amigo numa festa. Acabou por ficar com a criança.

Pub

A mãe da vítima morreu em 1995 e, por isso, não vai ser julgada. O padrasto, que se encontra em prisão preventiva depois de ter sido acusado de abusos sexuais por uma criança sua vizinha, nega a violação da enteada e insiste que não é o pai da criança que esta teve.

O julgamento vai continuar, numa altura em que já foram pedidos exames de ADN para comprovar a paternidade do filho da vítima. 

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar