Mãe viu a filha morrer à sua frente no atentado de Manchester

Família da jovem de 18 anos pede que o governo inglês "abra os olhos" para a ameaça terrorista.

29 de maio de 2017 às 09:16
Georgina era fã de Ariana Grande e até já tinha conhecido a cantora. A jovem de 18 anos morreu no atentado de Manchester Foto: Direitos Reservados
Georgina era fã de Ariana Grande e até já tinha conhecido a cantora. A jovem de 18 anos morreu no atentado de Manchester Foto: Direitos Reservados
Georgina era fã de Ariana Grande e até já tinha conhecido a cantora. A jovem de 18 anos morreu no atentado de Manchester Foto: Direitos Reservados
Georgina era fã de Ariana Grande e até já tinha conhecido a cantora. A jovem de 18 anos morreu no atentado de Manchester Foto: Direitos Reservados
Georgina era fã de Ariana Grande e até já tinha conhecido a cantora. A jovem de 18 anos morreu no atentado de Manchester Foto: Direitos Reservados

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Georgina Callander, uma das 22 vítimas mortais do atentado terrorista de Manchester, ocorrido no final de um concerto de Ariana Grande, deu os últimos suspiros nos braços da mãe. Lesley Callander, mãe da jovem de 18 anos, contou os momentos de horror vividos após a explosão da bomba e como viu a própria filha morrer à sua frente.

Lesley agradeceu pessoalmente à polícia pelo trabalho e apoio prestados e descreveu o momento em que viu a filha morrer. "Quando cheguei ela já estava numa maca a ser assistida pelos médicos. Gritei e chorei por ela. Toquei-lhe nas mãos, na barriga, na face. Sabia que ela ainda estava viva mas não sei o que estava a pensar naquele momento. Só queria que ela movesse uma mão ou uma perna, ou que abrisse os olhos um pouco, só para me dar um sinal que sabia que eu estava ali. Não aconteceu até ao seu último suspiro, mas eu sei que ela percebeu que eu estava ali no seu derradeiro momento. Nunca a hei de deixar", contou emocionada a mãe da jovem.

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Georgina era fã da cantora norte-americana e não perdia um concerto de Ariana Grande no Reino Unido. A jovem já tinha até tido oportunidade de conhecer pessoalmente a artista antes da tragédia. A inglesa era estudante de Serviços Sociais na Universidade de Runshaw, em Lancashire, e tinha acabado de tirar a carta de condução. Numa carta emocionada, que a família de Georgina fez chegar à polícia de Manchester, a menina é descrita como uma jovem "tão bonita por dentro como por fora, com um sorriso que nunca acabava" e que "tinha sempre abraços para partilhar com todos, com uma alegria que desabrochava como flores todos os dias".

"A vida da Georgina foi levada por homens maus, terríveis, preparados para arruinar vidas e destruir famílias. Gostavamos de poder dizer que a vida da nossa menina foi a última levada desta forma mas, a não ser que o Governo abra os olhos para esta ameaça, sabemos que somos apenas mais uns na longa lista de pais destroçados que continua a crescer", escreve a família, deixando o alerta.

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