Maior rede de supermercados do mundo abandona políticas “woke”
Walmart planeia proibir a venda de objetos comercializados para crianças transgénero e travar doações para eventos LGBT+.
A maior cadeia de supermercados do mundo, a norte-americana Walmart, vai abandonar as chamadas políticas de diversidade e inclusão, vulgarmente caracterizadas como “woke”.
Segundo o New York Post, a Walmart planeia proibir a venda de objetos comercializados para crianças transgénero (como livros e roupa) e travar doações para eventos LGBT+ com conteúdo sexualizado direcionado a menores.
Além disso, vai deixar de ter em consideração a etnia ou o género nos contratos com fornecedores e interromper as formações sobre igualdade racial para os funcionários.
Prepara-se ainda para encerrar o Centro para a Igualdade Racial, criado em 2020 após a morte de George Floyd, sendo que tinha o compromisso de investir cerca de 95 milhões de euros em cinco anos nesta organização sem fins lucrativos para “combater o racismo estrutural”.
A Walmart é o maior empregador privado dos Estados Unidos. A pressão exercida por conservadores tem levado várias empresas a recuar em políticas progressistas. Os ativistas anti-woke viram agora atenções para outros gigantes, como a cadeia de venda a retalho Target e a multinacional tecnológica Amazon.
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