Matam melhor amiga com 50 facadas por ter visto sexo lésbico

Corpo da vítima foi deixado num descampado e coberto com terra.

15 de maio de 2017 às 16:29
David Neese, Skylar Neese, Sheila Eddy, Rachel Soaf, crime, lei e justiça, West Virginia, assassino, homicídio, facadas, morte Foto: Facebook
David Neese, Skylar Neese, Sheila Eddy, Rachel Soaf, crime, lei e justiça, West Virginia, assassino, homicídio, facadas, morte Foto: Direitos Reservados

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Duas adolescentes mataram a melhor amiga com mais de 50 facadas, depois de a terem atraído para um descampado, em West Virginia.

Skylar Neese, uma estudante de 16 anos, saiu de casa para ir ter com as amigas e nunca mais foi vista, em 2012. O pai, David Neese soou o alarme quando foi ao quarto da filha e reparou que a cama estava feita.

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As responsáveis pelo assassinato, Sheila Eddy e Rachel Soaf, encontraram-se com Skylar num zona remota e após a terem apunhalado várias vezes, cobriram o corpo da vítima com terra e deixaram-no no descampado.

Depois de Skylar ter sido dado como desaparecida, Sheila e Rachel ajudaram nas buscas e, inclusive, ligavam para os respetivos pais a perguntar se a polícia já tinha descoberto alguma coisa.

Contudo, seis meses depois, Shoaf confessou o crime às autoridades e levou-os até ao local onde o corpo estava escondido. A jovem assumiu-se como culpada do homicídio, considerado de segundo grau, e foi condenada a uma pena que pode ir até aos 30 anos de prisão, enquanto Sheila Eddy, que foi condenada por homicídio em primeiro grau, irá cumprir, obrigatoriamente, 15 anos.

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Agora, num programa de televisão, é revelado que a vítima mantinha uma relação chegada com Eddy, desde que eram crianças, mas a amizade entre ambas ficou um pouco tensa depois de terem conhecido Shoaf na escola secundária. Segundo testemunhas ouvidas, Skylar ficou chateada por ver Eddy e Shoaf tornarem-se grandes amigas e disse ter testemunhado um momento de sexo lésbico entre as duas. Os mesmo relatos afirmam que as assassinas recearam que o caso entre ambas se tornasse público.

David Neese disse que era menos doloroso quando não sabiam do paradeiro da filha. "É como um sentimento de derrota. Ao menos quando não sabíamos onde ela estava havia uma réstia de esperança, mas agora já não há. Quando elas a assassinaram, mataram-nos a nós também, é o sentimento mais triste do mundo", revelou.

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