Matava para vender cadáveres à máfia

Paramédico injetava ar nas veias de doentes na já chamada ‘ambulância da morte’.

23 de dezembro de 2017 às 01:30
Paramédico matou pelo menos três doentes, mas a polícia investiga mais casos suspeitos Foto: Direitos Reservados
Paramédico matou pelo menos três doentes, mas a polícia investiga mais casos suspeitos Foto: Direitos Reservados
Matava as vítimas durante transporte na ambulância Foto: Getty Images

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Um paramédico italiano do serviço de ambulâncias da pequena localidade de Biancavilla, na Sicília, foi detido por suspeita de matar pacientes para vender os cadáveres a uma funerária gerida pela máfia. O homem, de 42 anos, matava as vítimas com uma injeção de ar nas veias e pode estar ligado à morte de 12 pacientes num caso já designado como ‘ambulância da morte’.

A detenção do suspeito aconteceu depois de um arrependido da máfia ter denunciado o caso à polícia da cidade de Catânia e a um programa de investigação de uma TV italiana.

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O homicida injetava ar nas veias dos pacientes que eram transportados para Biancavilla e recebia 300€ por cada cadáver quando as famílias enlutadas aceitavam os seus conselhos e entregavam os funerais à agência controlada pela máfia.

Até ao momento, o detido foi ligado à morte de três doentes terminais, mas a polícia detetou 12 outros casos de mortes suspeitas.

Alguns indícios sugerem que o esquema macabro da ‘ambulância da morte’ poderia estar a funcionar desde 2012, pelo que não se sabe ao certo quantas pessoas terão sido mortas. Algumas fontes falam de entre 40 e 50 vítimas.

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Além do suspeito detido, há dois maqueiros do mesmo serviço de ambulâncias que estão a ser investigados no âmbito do mesmo caso.

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