Médicos autorizados a desligarem máquinas

Pais queriam levar Charlie aos EUA para terapia experimental.

13 de abril de 2017 às 01:30
Charlie Gard, Síndrome de Depleção Mitocondrial, Connie Yates, Chris Gard, Estados Unidos, Nicholas Francis, Great Ormond, saúde Foto: Direitos Reservados
Charlie Gard, Síndrome de Depleção Mitocondrial, Connie Yates, Chris Gard, Estados Unidos, Nicholas Francis, Great Ormond, saúde Foto: Reuters
Charlie Gard, Síndrome de Depleção Mitocondrial, Connie Yates, Chris Gard, Estados Unidos, Nicholas Francis, Great Ormond, saúde Foto: Reuters
Charlie Gard, Síndrome de Depleção Mitocondrial, Connie Yates, Chris Gard, Estados Unidos, Nicholas Francis, Great Ormond, saúde Foto: Reuters
Charlie Gard, Síndrome de Depleção Mitocondrial, Connie Yates, Chris Gard, Estados Unidos, Nicholas Francis, Great Ormond, saúde Foto: Reuters
Charlie Gard, Síndrome de Depleção Mitocondrial, Connie Yates, Chris Gard, Estados Unidos, Nicholas Francis, Great Ormond, saúde Foto: Reuters

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Com apenas oito meses de idade, Charlie Gard mal se move devido à Síndrome de Depleção Mitocondrial, uma doença genética rara que afeta apenas 16 pessoas em todo o Mundo e que provoca danos cerebrais e o enfraquecimento progressivo dos músculos.

Os pais, Connie Yates e Chris Gard, queriam levar o filho aos Estados Unidos para uma terapia experimental e já tinham recolhido cerca de 1,4 milhões de euros através de donativos para o tratamento, mas, na terça-feira, o Alto Tribunal de Justiça do Reino Unido autorizou os médicos a desligares as máquinas que mantêm a criança viva, numa decisão que deixou os pais "devastados".

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O juiz Nicholas Francis, que visitou o bebé no Great Ormond Street Hospital, em Londres, deu razão aos médicos, que dizem que os danos cerebrais sofridos pelo bebé são "irreversíveis" e que o tratamento experimental, além de não ter qualquer garantia de sucesso, pode causar sofrimento adicional à criança.

O magistrado confessou ter tomado a decisão com "pesar no coração", mas com a "total convicção" de que estava a defender os melhores interesses de Charlie ao permitir que os médicos acabassem com o seu sofrimento.

Os pais já anunciaram que vão recorrer da decisão e o hospital comprometeu-se a não desligar as máquinas até haver uma decisão final.

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