Médicos autorizam Lula a regressar a Brasília e retomar rotina após cirurgia de emergência

No dia 9, o presidente sentiu fortes dores de cabeça e foi diagnosticado com uma hemorragia intracraniana.

19 de dezembro de 2024 às 16:41
Lula
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O presidente brasileiro, Lula da Silva, de 79 anos, foi autorizado esta quinta-feira pelos médicos do Hospital Sírio Libanês de São Paulo a regressar a Brasília e a retomar a sua rotina de trabalho, evitando, no entanto, exercícios físicos e esforços acentuados nos primeiros dias.

No dia 9, Lula sentiu fortes dores de cabeça e foi diagnosticado ainda em Brasília com uma hemorragia intracraniana e transferido às pressas para São Paulo, onde foi submetido a uma cirurgia de emergência na madrugada de dia 10. O procedimento pretendia estancar o sangue, que poderia deixá-lo em coma ou até matá-lo, riscos que os médicos disseram, esta quinta-feira estar completamente afastado.

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“O hematoma (que provocou o sangramento no cérebro) simplesmente desapareceu. Já pode voltar a exercer a sua rotina de trabalho. Inclusive, já está a exercer", afirmou o cardiologista e médico pessoal de Lula, Roberto Kalil, chefe da equipa de especialistas que atendeu o presidente brasileiro no Sírio Libanês. 

Mesmo tendo tido alta nesse dia, Lula foi orientado a permanecer na capital paulista até esta quinta-feira, para realizar novos exames antes de se arriscar numa viagem de avião até Brasília. Os exames, nomeadamente uma tomografia, mostraram que a lesão craniana desapareceu e que Lula não tem mais risco de uma nova hemorragia.

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Mesmo assim, o presidente deverá repetir os exames de imagem dentro de 10 dias, mas poderá fazê-lo na unidade do Sírio Libanês em Brasília.

O hematoma que provocou a hemorragia foi provocado por uma queda que Lula da Silva sofreu na casa de banho do Palácio da Alvorada, na capital brasileira, a 19 de outubro, e que, em princípio, parecia não ter tido outras consequências a não ser os cinco pontos que levou numa ferida na nuca. 

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