Menino de 13 anos diz ter sido treinado pela jihad
Adolescente foi preso em agosto no Novo México.
Um adolescente de 13 anos, capturado em agosto no Novo México, disse aos agentes do FBI que a mãe e o namorado o estavam a treinar para conduzir "jihad" contra os não-crentes.
O rapaz estava entre as 11 crianças e cinco adultos que viviam num complexo em Taos, Novo México, quando foi invadido, a 3 de agosto, por policias locais que descobriram um esconderijo de armas de fogo e crianças que viviam sem comida ou água limpa. Nessa detenção foi descoberto o corpo de uma criança de três anos.
Jany Leveille, de 35 anos, foi considerada a líder do grupo que foi preso pelo FBI e acusado de conspiração e crimes de armas de fogo, de acordo com a agência Reuters.
O filho de 13 anos de Leveille disse aos investigadores que o namorado da mãe, Siraj Ibn Wahhaj, de 40 anos, queria "montar um exército" e treiná-los para a jihad. Os treinos consistiam em manusear armas de fogo e aprender técnicas militares, incluindo recargas rápidas e combate corpo-a-corpo.
O jovem revelou ainda que jihad significava matar não-crentes em nome de Allah.
O adolescente de 13 anos também disse ao FBI que a mãe acreditava que recebia mensagens de Deus. Jany e Ibn Wahhaj realizavam supostos rituais de "exorcismo" no menino de três anos, incluindo um durante o qual a criança se afogou.
Os advogados de defesa disseram que os cinco adultos estavam a exercer os seus direitos constitucionais de praticar a sua religião e usar armas de fogo e que o grupo estava a ser discriminado por ser negro e muçulmano.
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