Morreu Susan Hiller, artista que explorou as fronteiras da consciência
Nasceu em 1940 em Talahassee, na Florida. Estudou cinema e fotografia, linguística e antropologia e, em 1967, mudou-se para Londres.
A artista Susan Hiller, cujo trabalho em filme, vídeo e escultura explorou as fronteiras da consciência e do paranormal, morreu aos 78 anos, anunciou esta terça-feira a galeria londrina Matt's Gallery.
Hiller era, descreveu a galeria, "uma voz única e idiossincrática, uma grande artista, escritora, pensadora e, para muitos, mentora".
A artista, nascida nos Estados Unidos da América mas estabelecida no Reino Unido desde os anos 1960, utilizou várias formas de expressão para investigações que designou como "paraconceptuais".
A instalação "Witness", que apresentou pela primeira vez em 2000 numa capela abandonada de Londres, consistia em dezenas de altifalantes pendurados do teto, num ambiente escurecido, cada um emitindo o relato de uma experiência de rapto por extraterrestres.
A Fundação de Serralves, no Porto, apresentou em 2005 uma exposição monográfica de Susan Hiller -- "Revocar. Obras Escolhidas", 1969-2004 -- e anunciou para 2019 a exibição da instalação interativa "Os pensamentos são livres".
Susan Hiller nasceu em 1940 em Talahassee, na Florida. Estudou cinema e fotografia, linguística e antropologia e, em 1967, mudou-se para Londres.
Em 1973 realizou a sua primeira exposição, com o projeto "Dedicado ao artista desconhecido", uma coleção de cerca de 300 postais, mapas e cartas da costa britânica.
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