Mulher violada por dois homens, estrangulada e deixada pendurada em árvore
Vítima foi vista pela última vez quando disse que ia comprar tabaco.
Liga Skromane, de 33 anos, foi alvo de um crime violento ocorrido numa praia na Índia. A jovem foi violada, estrangulada e o cadáver foi pendurado numa árvore. Os factos ocorreram no dia 14 de março deste ano.
O corpo foi encontrado por um pescador local numa floresta pantanosa, junto a uma das praias mais turísticas da Índia. A britânica estava no país para realizar um retiro espiritual com a irmã, com o objetivo de procurar um tratamento para a perturbação de stresse pós-traumático, do qual sofria.
A mulher esteve desaparecida durante 40 dias, sendo que a última vez que tinha sido vista tinha sido quando saiu para comprar tabaco. A investigação da polícia já levou à detenção de dois homens, acusados de homicídio e violação, mas estes ficaram em liberdade condicional até ao julgamento.
Ao que tudo indica, a jovem terá sido atraída pelos suspeitos até junto destes para fumar marijuana. Estes terão confessado que ela desmaiou e foi então que repetidamente e alternadamente a violaram. Quando esta acordou, estes dizem tê-la estrangulado acidentalmente. Para que todos acreditassem que se tinha tratado de suicídio, colocaram o corpo na árvore.
Mas esta teoria não convence o namorado de Liga, que acredita que há incongruências na versão da justiça indiana. Um dos pormenores que salta à vista de Andrew Jordan é o facto da jovem ter sido encontrada com um casaco de marca no dia em que o seu cadáver foi identificado, uma vez que esta nunca precisaria de usar um casaco num país tão quente.
"Os dois homens disseram que a violaram repetidamente mas um deles afirma ter ido a casa buscar um agasalho porque ela estava com frio. Como é que alguém que te está a violar se preocupa com a tua temperatura corporal?", questiona o homem.
Outra das coisas que faz o homem enlutado se questionar é a teoria que afirma que Liga morreu no próprio dia em que desapareceu, quando os cientistas forenses afirmaram que o corpo aparentava ter um estado de composição de entre 20 a 30 dias.
"É muito estranho que ela não tenha sido encontrada naquele local mais cedo. Aquela zona não é assim tão isolada como a polícia diz ser. As pessoas vão para lá namorar, beber, consumir drogas...há uma casa a 100 metros de distância dali", afirmou.
Andrew Jordan colocou toda a sua vida em 'stand by' para poder investigar com mais afinco a morte da namorada, com quem viveu e partilhou casa durante cinco anos.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt