Nobel da Física atribuído a John Clarke, Michel H. Devoret e John M. Martinis
O prémio foi anunciado esta terça-feira pela Real Academia Sueca.
O Prémio Nobel da Física foi atribuído a John Clarke, Michel H. Devoret e John M. Martinis "pela descoberta do tunelamento mecânico quântico macroscópico e pela quantização de energia num circuito elétrico", anunciou esta terça-feira a Real Academia Sueca de Ciências.
"Uma questão importante em física é o tamanho máximo de um sistema capaz de demonstrar efeitos da mecânica quântica. Os laureados com o Prémio Nobel deste ano realizaram experiências com um circuito elétrico no qual demonstraram tanto o tunelamento quântico como os níveis de energia quantizados num sistema suficientemente grande para ser segurado na mão", explica a academia sueca das ciências em comunicado publicado no seu 'site'.
Este é o segundo dos Nobel a ser anunciado, depois do da Fisiologia ou Medicina, seguindo-se nos próximos dias os galardões relativos à Química, Literatura e Paz. O equiparado Prémio das Ciências Económicas ou Economia, criado em homenagem a Alfred Nobel e atribuído desde 1969, é anunciado em 14 de outubro, segunda-feira.
Com a edição deste ano, o Prémio Nobel da Física já foi atribuído 119 vezes. No ano passado, coube a John J. Hopfield e Geoffrey E. Hinton por "descobertas e invenções fundamentais que permitem a aprendizagem de máquinas através de redes neurais artificiais".
Os prémios Nobel, criados em 1895 pelo químico, engenheiro e industrial sueco Alfred Nobel (inventor da dinamite), foram atribuídos pela primeira vez em 1901.
A cerimónia de entrega dos prémios será no dia 10 de dezembro, quando se assinala o aniversário da morte de Alfred Nobel, que morreu em 1896.
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