Nova cirurgia de Bolsonaro é adiada para 2019
Exames revelaram que ainda existe uma inflamação significativa no intestino do presidente brasileiro eleito.
A cirurgia que o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, tinha marcada para o próximo dia 12 de Dezembro foi adiada para 2019. A decisão foi dos médicos do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, depois de exames pré-operatórios realizados esta sexta-feira ao presidente terem desaconselhado a operação na data inicialmente prevista.
Os exames revelaram que ainda existe uma inflamação significativa no intestino de Bolsonaro, e que há aderência nas alças intestinais. Esse quadro, segundo os especialistas que acompanham Bolsonaro, aconselhou o adiamento da operação, que, se tudo estiver normalizado na altura, poderá ocorrer já em janeiro, pouco depois de o presidente eleito tomar posse.
Bolsonaro sofreu graves lesões na região abdominal no dia 6 de Setembro, quando um fanático religioso lhe desferiu uma violenta facada durante um ato de campanha na cidade de Juíz de Fora. Na verdade, a facada foi direcionada ao coração, mas um agente da Polícia Militar que fazia a segurança de Bolsonaro conseguiu no último instante dar uma pancada no braço do agressor, e a faca desceu e atingiu o abdômen.
O então candidato foi levado em estado muito grave para o Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Juíz de Fora e operado de emergência. No dia seguinte, foi transferido para o Hospital Albert Einstein num avião-ambulância, passou por outras duas cirurgias e ficou internado por 22 dias.
A nova cirurgia destina-se a retirar a bolsa de colostomia que desde o ataque recebe as fezes de Bolsonaro, já que o intestino foi cortado e perfurado em vários pontos. No ato cirúrgico, os médicos reconstruirão o intestino, permitindo a Bolsonaro desfazer-se da incómoda bolsa que trás colada ao corpo.
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