Papa exige fim de silêncio cúmplice perante casos de abusos sexuais na Igreja Católica

Papa Francisco referiu que a proteção dos menores é, cada vez mais, “uma prioridade ordinária da ação educativa da Igreja”.

05 de novembro de 2021 às 07:58
Papa Francisco Foto: ALESSANDRO DI MEO/epa
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O Papa defendeu esta quinta-feira o fim do “silêncio cúmplice” e da “cultura de morte” perante os casos de abusos sexuais na Igreja Católica, referindo que a proteção dos menores é, cada vez mais, “uma prioridade ordinária da ação educativa da Igreja”.

Numa mensagem enviada aos participantes de uma conferência que decorre em Roma sobre o impacto da Covid-19 nas crianças, Francisco fala num “processo de conversão” e numa “formação renovada” de todos aqueles que têm responsabilidades educativas e trabalham em ambientes com menores, na Igreja, na sociedade, na família. O Sumo Pontífice chama-lhe “aliança preventiva” e diz que só assim “será possível erradicar a cultura da morte” que advém de todas as formas de “abuso, sexual, de consciência, de poder”. “Um caminho que, como Igreja, somos chamados a empreender todos juntos, impelidos pela dor e pela vergonha por nem sempre termos sido bons guardiões dos menores que nos foram confiados nas nossas atividades educativas e sociais”, vincou.

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O Papa disse ainda que o “abuso é um ato de traição à confiança que condena à morte quem o sofre”.

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