Papelaria inglesa choca clientes com 'piada' sobre Maddie

Empresa colou na capa de um livro um autocolante polémico dizendo “Se desapareceu, desapareceu!”.

21 de maio de 2017 às 12:46
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Uma papelaria britânica provocou indignação entre os clientes por ter colado na capa de um livro um autocolante considerado polémico e ‘de mau gosto’. O livro em questão tem como título ‘Madeline McCann - Dez anos’ em alusão ao longo período de desaparecimento da menina, em 2007, no Algarve. O que chocou os clientes foi o facto de o adesivo ter escrito "When it's gone, it's gone!", que pode ser traduzido por ‘Quando desapareceu, desapareceu!’, ou também ‘Se morreu, morreu!’.

A cliente Helen Rice tirou uma fotografia da etiqueta enquanto fazia compras numa filial da ‘The Works’, uma cadeia de livros e artigos de papelaria em desconto, na localidade costeirs de Clacton-on-Sea, no condado de Essex, uma região a este de Londres.

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A foto tornou-se viral no Twitter, rede social onde a empresa enfrentou reações negativas do público por usar o adesivo, tentando vender cópias do livro por três libras, cerca de 3,5€. Note-se que o livro, resultante de um trabalho de investigação do autor Danny Collins, custava anteriormente £7,99 libras, o correspondente a €9,30. Os preços dos livros são, em geral, significativamente mais baixos no Reino Unido que em Portugal.

Reações de clientes e internautas

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Outro utilizador do Twitter mostrou-se indignado ao comentar "Pelo amor de Deus, as pessoas não se dão conta de que se trata do filho de alguém".

Assinale-se que, entre os internautas, também houve reações positivas ao sucedido, com tweets em tom bem-humorado em que estava expresso terem gostado da ‘piada’.

Um porta-voz da cadeia de papelarias emitiu uma declaração. "Lamentamos o transtorno que a situação possa ter causado e pedimos desculpa pelo erro", afirmou, garantindo que a empresa vai assegurar-se de que nenhuma outra loja use o mesmo adesivo.

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O caso de Maddie continua em aberto tanto em Portugal como no Reino Unido, sem que haja uma versão oficial das autoridades sobre o que se terá passado há dez anos, na Praia da Luz, a sete quilómetros da cidade de Lagos.

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