"Pelotão de fuzilamento não é tortura"
Durante uma audição no Tribunal Constitucional, solicitada pelos três bombistas responsáveis pelos atentados ocorridos em Bali em 2002, o Governo da Indonésia argumentou que a execução por um pelotão de fuzilamento não é um acto de tortura. <br/>
O Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Andi Matalatta, argumentou que "tortura e dor são coisas diferentes". "Se eles sentirem dor é apenas um processo natural que não viola a Constituição", defendeu.
Os três bombistas do grupo Jemmaah Islamiyah, que não demonstrarem qualquer arrependimento pelo atentado, foram condenados à morte, acusados da morte de 202 pessoas. Os advogados dos três homens compararam os pelotões de fuzilamento a tortura.
A sentença à morte será cumprida após o Ramadão, numa data não especificada depois de 1 de Outubro.
As execuções na Indonésia por pelotão de fuzilamento são habitualmente feitas durante a noite em locais não identificados, sendo o prisioneiro informado 72 horas antes.
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