Polícia mata a mulher grávida e colega do quartel durante surto psicótico no Brasil
Depois de cometer os crimes, o homem tirou a própria vida.
Um agente da Polícia Militar (PM) do estado brasileiro de Pernambuco, no nordeste do país, matou esta terça-feira a mulher grávida, ao entrar aos tiros no quartel onde trabalhava, matando um colega, e suicidando-se em seguida. Ao que tudo indica, o polícia estava em surto psicótico, não tendo sido divulgado no entanto o que poderia tê-lo levado a esse estado de fúria.
Primeiro, o militar assassinou com sete tiros à queima-roupa a própria mulher, que estava grávida, na residência do casal, em Cabo de Santo Agostinho, região turística na área metropolitana da capital de Pernambuco, Recife. Depois de enviar uma mensagem de telemóvel à mãe, a quem disse ter "feito uma asneira" e que por isso ia entregar-se à polícia, o militar rumou para a capital, onde servia no 19, Batalhão da PM, no bairro de Pina, zona sul de Recife.
No entanto, ao contrário do que tinha prometido à mãe, o homem não se entregou, antes pelo contrário, fez mais vítimas. Ao entrar na sala de monitorização do quartel, o militar disparou sobre as quatro pessoas que lá estavam, matando imediatamente um tenente, ferindo com muita gravidade uma major e de forma menos grave um sargento e um cabo.
Depois de cometer os crimes, o polícia tirou a própria vida, sendo encontrado já morto pelos colegas que acorreram ao local ao ouvir o som dos disparos. A Polícia Militar, como atua sempre em casos que envolvem os polícias daquela instituição, não quis dar detalhes sobre os acontecimentos, afirmando apenas que estão a ser investigados e que está a dar a assistência necessária às famílias.
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