Polícia salva menina de atropelamento
Criança de três anos estava sozinha na estrada.
Agentes da Polícia Rodoviária Federal do estado de Santa Catarina, no sul do Brasil, salvaram na madrugada de terça-feira uma menina de apenas três anos de idade que estava sozinha numa estrada nacional de grande movimento, nos arredores da cidade de Sangão. Por mais de uma vez a criança esteve prestes a ser atropelada ao cruzar a via. Até ao final da manhã desse dia – final da tarde em Portugal –, ainda não se sabia como a criança tinha ido parar àquele perigoso ponto, apesar de uma mulher já ter, nessa altura, ligado e se identificado como mãe da criança.
Relatos de camionistas, que alertaram a polícia durante a madrugada, deram conta de que a criança andava sozinha no meio da estrada, por onde passa uma grande quantidade de camiões pesados em alta velocidade. Por mais de uma vez, ainda segundo os relatos, a menina atravessou a estrada de um lado para o outro e esteve muito perto de ser atropelada. Como a criança é muito pequena e estava escuro, os motoristas só a viam quando já estavam perigosamente perto.
Resgatada pelos camionistas, a menina foi levada para o posto da polícia. Sem aparentar qualquer medo, brincou com todos e falou muito, mas sem conseguir informar quem é a sua família ou onde vive. Em diligências realizadas em residências da região, a criança também não foi reconhecida pelos moradores. De acordo com os agentes estava bem vestida, agasalhada do frio e sem qualquer sinal exterior de maus tratos. Os polícias improvisaram uma cama no próprio posto policial até à chegada de representantes do Conselho Tutelar de Menores de Tubarão, cidade vizinha, para onde a menina foi levada.
Já de manhã, uma mulher ligou para o conselho dizendo ser a mãe da menina, mas os conselheiros optaram por não lhe entregar imediatamente a criança. O conselho levou o caso ao Ministério Público e ao juiz da cidade, para que decidam a situação, depois de se averiguar se a mulher que ligou é mesmo quem diz ser, uma vez que a criança foi parar a um local perigoso durante a madrugada e a família não prestou queixa do seu desaparecimento antes.
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