Polícias atacados na Cisjordânia

Netanyahu promete resposta dura para os israelitas revoltosos-

29 de junho de 2025 às 01:30
Militares na Cisjordânia em resposta a ataques Foto: Alaa Badarneh/EPA
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Um grupo de colonos na Cisjordânia tentou incendiar um posto de controlo da polícia israelita no colonato de Beit El, em retaliação contra seis detenções na noite de sexta-feira. Nas paredes queimadas do posto, os radicais israelitas escreveram a palavra “vingança”. As detenções dos colonos surgiu na sequência de violentos confrontos em Kafr Malik. Benjamin Netanyahu já reagiu: “Condeno veementemente os tumultos que ocorreram na área de Binyamin, nos quais soldados das FDI foram atacados. O Estado de Israel é um país de leis e ninguém pode fazer justiça com as próprias mãos”, lê-se num comunicado assinado pelo primeiro-ministro israelita, no qual pede uma investigação “para levar à justiça qualquer um que violou a lei e agiu contra os nossos soldados”. “Essas pessoas são uma pequena minoria que não representa a maioria absoluta dos colonos, que são cumpridores da lei”, conclui Netanyahu.

Em comunicado ontem divulgado, o Exército descreveu que os colonos ignoraram as ordens de restrição na cidade de Kafr Malik e aproximaram-se da zona na sexta-feira à noite com uma caravana de veículos. Assim que os reforços do Exército chegaram, “dezenas de civis israelitas atiraram pedras aos soldados, agredindo-os fisicamente no meio de insultos”. Além disso, “os civis danificaram veículos das forças de segurança e, entre outras coisas, tentaram atropelá-los”, prosseguiu o Exército, informando que seis colonos foram detidos nestes distúrbios, que acabaram por ser finalmente dispersados com o uso de gás lacrimogéneo e balas de borracha. Na quinta-feira, várias centenas de palestinianos participaram nos funerais, em Kafr Malik, de três homens mortos na véspera, quando colonos israelitas invadiram a localidade. 

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