Praga de gafanhotos agrava calamidade em Moçambique

As pragas de gafanhoto elegante e lagarta invasora, que destroem culturas alimentares na província de Manica, centro de Moçambique, estão a "deteriorar a situação calamitosa" da população castigada pelas enxurradas, disse à Lusa fonte oficial. <br/>

06 de fevereiro de 2013 às 11:00
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“As pragas contribuíram para a destruição de algumas áreas de produção e estão a afetar 1.645 famílias que necessitam de ajuda adicional", disse Ana Comoana, governadora da província de Manica, numa avaliação da situação de emergência.

Ao todo, 2.213 hectares, quase metade de toda área afetada pelas enxurradas em Manica, de culturas diversas, sobretudo milho e feijões, foram destruídos pelas pragas, que atingiram os distritos de Tambara e Macossa (norte), Chimoio (centro) e Machaze (sul).

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Entretanto, Ana Comoane disse que uma intervenção de emergência nas áreas afetadas, através da disponibilização de pesticidas, garantiu o "controlo a tempo", antes que praga, proveniente da vizinha Zâmbia, invadisse por completo e destruísse mais culturas.

"Mantemos a monitoria da praga e está em processo a aquisição de insumos agrícolas para as áreas afetadas", referiu Ana Comoana.

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No total, sete mil famílias, que viram as suas áreas de produção inundadas ou atingidas pela praga de gafanhotos na província de Manica, vão beneficiar de 56 toneladas de batata-doce de polpa alaranjada para combater a fome e melhorar a sua situação nutricional.

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