Primeiro-ministro indiano destaca consenso alcançado em cimeira sobre medicina tradicional
Modi considerou que consenso reflete "a força das parcerias globais", segundo um comunicado do seu gabinete citado pela agência noticiosa espanhola EFE.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, encerrou esta sexta-feira a segunda Cimeira Global sobre Medicina Tradicional da Organização Mundial de Saúde (OMS) destacando o "consenso alcançado em diversas questões importantes".
Modi considerou que esse consenso reflete "a força das parcerias globais", segundo um comunicado do seu gabinete citado pela agência noticiosa espanhola EFE.
O chefe do governo indiano salientou ainda que "impulsionar a investigação, aumentar o uso da tecnologia digital na medicina tradicional e criar quadros regulamentares fiáveis a nível global irá fortalecer significativamente" este tipo de medicina.
A cimeira, com o tema "Restaurar o Equilíbrio para as Pessoas e o Planeta", começou na quarta-feira e reuniu em Nova Deli decisores políticos, cientistas, profissionais e líderes indígenas de mais de 100 países, para debater a integração da medicina tradicional (MT) nos sistemas de saúde com base em critérios científicos.
Segundo a página 'online' da cimeira, os participantes comprometeram-se, na Declaração de Deli sobre Medicina Tradicional, a reforçar a base de prova científica da MT, alargando o investimento em infraestruturas de investigação e aumentando o número de profissionais da área, assim como promovendo a Biblioteca Mundial de Medicina Tradicional da OMS, a primeira do género, que foi lançada durante a cimeira.
A declaração inclui ainda compromissos de apoio ao "acesso equitativo a produtos seguros e eficazes através de mecanismos regulamentares apropriados", para garantir a qualidade e segurança dos mesmos, da integração de uma MT "segura e eficaz" nos sistemas nacionais de saúde, respeitando a biodiversidade.
Entre as ações acordadas, alinhadas com os objetivos da estratégia global para a medicina tradicional 2025-2034 da OMS, está ainda a promoção da participação das comunidades e povos indígenas.
"Os Estados-Membros e os parceiros irão traduzir a Declaração de Deli em ações nacionais com prazos definidos, apoiadas por uma colaboração internacional reforçada, partilha de boas práticas, elaboração de relatórios e responsabilização coletiva".
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