Princesa assassina ameaçada de morte
Suzane von Richthofen, a jovem da alta sociedade de São Paulo que planeou e ajudou na morte dos pais em 2002, foi transferida de surpresa para uma prisão não divulgada durante o fim-de-semana. A Polícia tomou a decisão por receio que as outras presas na Penitenciária Feminina de São Paulo matassem Suzane, que já ganhou a alcunha de ‘princesa assassina’ e cujas atitudes a tornaram odiada no Brasil inteiro.
Depois de cumprir três anos de prisão preventiva, Suzane, de 21 anos, tinha sido libertada provisoriamente há alguns meses, mas voltou para a cadeia na semana passada após dar uma entrevista à TV Globo na qual fingiu estar arrependida do seu crime e sofrendo muito.
A Globo mostrou a entrevista, mas também trechos gravados sem que Suzane soubesse, em que ela ri, se diz feliz e combina com os advogados o que dizer para enganar a todos e influenciar os jurados no seu julgamento, marcado para Junho.
A entrevista provocou uma verdadeira revolta nacional no Brasil e a Justiça mandou a jovem para a cadeia novamente. Ela estava numa cela de isolamento, separada das outras reclusas exactamente para evitar represálias, mas a Polícia parece ter detectado alguma ameaça e optou por transferi-la para outro local.
No Brasil, os criminosos que atentam contra crianças, a própria família ou ficam famosos são condenados à morte pelos outros reclusos nas prisões para onde vão e têm que ser mantidos separados para não serem assassinados.
QUER A HERANÇA
A jovem milionária, que, mesmo tendo confessado ter sido a mentora e ajudado na morte dos pais reclama na Justiça o direito de ficar com a herança, perpetrou o bárbaro assassinato porque os pais, Manfred (neto do famoso piloto de caças alemão da II Guerra conhecido como ‘Barão Vermelho’) e Marízia von Richthofen, não aceitavam o seu namoro com Daniel Cravinhos, um rapaz sem profissão e alegadamente metido na droga.
Na noite de 31 de Outubro de 2002, Suzane abriu a porta da mansão da família a Daniel e ao irmão deste, Christian, e esperou numa sala enquanto os dois assassinavam o casal com barras de ferro. Depois, indiferente ao crime no qual acabara de participar, Suzane foi comer pizza num restaurante com Daniel e terminou a noite com ele num motel, numa orgia que misturou drogas e sexo.
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