Procurador admite deter Puigdemont

Se declarar a independência de forma unilateral, líder catalão pode ser acusado de rebelião, crime punido até 25 anos de prisão.

26 de setembro de 2017 às 08:23
Carles Puigdemont, presidente do governo da Catalunha Foto: Reuters
Carles Puigdemont, presidente do governo da Catalunha Foto: Reuters
Carles Puigdemont, presidente do governo da Catalunha Foto: Reuters
Carles Puigdemont Foto: Getty Images

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O Procurador-Geral espanhol admitiu ontem a possibilidade de mandar prender o líder do governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, mas adiantou que, de momento, a decisão não é "oportuna" para não inflamar ainda mais os ânimos.

Em declarações à rádio ‘Onda Cero’, José Manuel Maza frisou que a Procuradoria acredita que Puigdemont incorre nos crimes de prevaricação, desobediência e utilização indevida de fundos públicos, e adiantou que a detenção do líder catalão "é uma opção em aberto".

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De acordo com o ‘El Mundo’, Puigdemont incorre num crime ainda mais grave se decidir proclamar de forma unilateral a independência da Catalunha: o crime de rebelião, previsto no Código Penal para quem "declarar a independência de uma parte do território nacional" e punível com prisão até 25 anos.

Entretanto, o comandante dos Mossos D’Esquadra, a polícia regional catalã, faltou ontem à primeira reunião convocada pelo coronel da Guardia Civil Diogo Pérez de Los Cobos, indicado pelo Ministério do Interior para coordenar a atuação de todas as forças policiais durante o referendo.

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Josep Lluís Trapero fez-se representar por um subalterno, que pediu para a coordenação das polícias passar para a alçada da Junta de Segurança da Catalunha, dependente do governo regional e liderada por Puigdemont.

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