Procurador-geral de Espanha demitiu-se respeitando a decisão do Tribunal Supremo

Álvaro García Ortiz tinha sido condenado a dois anos de suspensão do cargo de procurador.

24 de novembro de 2025 às 08:39
Caso de García Ortiz envolveu várias das principais figuras da política espanhola Foto: Europa Press via AP
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O procurador-geral de Espanha, Álvaro García Ortiz, apresentou esta segunda-feira a demissão numa carta enviada ao ministro da Justiça, depois de ter sido condenado a dois anos de suspensão do cargo de procurador, disseram fontes da Procuradoria.

Num caso inédito na democracia espanhola, que levou a julgamento pela primeira vez o chefe máximo do Ministério Público, García Ortiz foi condenado a pagar uma multa de 7.200 euros e fica proibido de exercer o cargo durante dois anos, segundo a sentença divulgada na quinta-feira pelo Tribunal Supremo.

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García Ortiz foi julgado num caso que ganhou dimensão e polémica política por envolver uma investigação por fraude fiscal ao companheiro sentimental da presidente do governo regional de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, do Partido Popular (PP, direita), e ter atingido também o executivo nacional, liderado pelo socialista Pedro Sánchez.

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