Público acreditava que presença de suspeitos armados em teatro fazia parte do espetáculo antes do massacre em Moscovo

Testemunhas relatam momentos de pânico vividos na sala de espetáculos do teatro Crocus City Hall.

23 de março de 2024 às 17:59
Massacre em Moscovo Foto: Yulia Morozova/ Reuters
Massacre em Moscovo Foto: Yulia Morozova/ Reuters
Massacre em Moscovo Foto: Maxim Shemetov/ Reuters
Massacre em Moscovo Foto: Russian Investigative Committee/ Reuters
Massacre em Moscovo Foto: Sergei Vedyashkin/ Reuters
Homenagem às vítimas do massacre numa sala de espetáculos em Moscovo Foto: Yulia Morozova/ Reuters

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Faltavam poucos minutos para as 20h00 quando o auditório no teatro Crocus City Hall, em Moscovo, Rússia, foi alvo de um ataque terrorista. Tinham sido vendidos cerca de 6200 bilhetes e o público esperava desfrutar de um concerto da banda de rock 'Piknic', quando foi surpreendido por homens armados a disparar aleatoriamente sobre as bancadas. À BBC, testemunhas relatam momentos de verdadeiro pânico vividos na sala de espetáculos, com as pessoas, muitas delas acompanhados por crianças, a tentarem proteger-se.

Atiradores abriram fogo mal entraram na sala

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O massacre, já condenado por diversos estados e países de todo o mundo, fez 143 mortos e 145 feridos. Antes de os espectadores se aperceberem do que estava de facto a acontecer, houve quem acreditasse que tudo fizesse parte do espetáculo. No entanto, o caos acabou por se instalar. 

Segundo o testemunho de um fotógrafo que se encontrava no local, os suspeitos, com roupa camuflada, abriram fogo mal entraram na sala.

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Uma mulher disse à BBC que as pessoas estavam a ser aconselhadas a fugir para o parque de estacionamento para não serem apanhadas pelos atiradores. Muitas delas não conseguiram levar os agasalhos de inverno. 

Enquanto algumas pessoas fugiam para o palco, outras tentavam sair pelas portas dos camarotes.

Outra testemunha referiu que ouviu barulho vindo da sala de espetáculos quando comprava um gelado para a filha de 11 anos. 

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"Corremos para junto das crianças, deitámo-nos e começámos a tentar criar obstáculos com mesas e cadeiras, e várias pessoas feridas vieram a correr para nós", disse à BBC. 

Uma assistente de um grupo de dança estava nos bastidores quando os atacantes entraram de rompante no auditório. "Estávamos no camarim, uma multidão passou a correr por nós. Ouvimos barulho e pessoas a correr no corredor; agarrámos nos nossos casacos e corremos com a multidão", afirmou.

Um homem viu o ataque a partir de uma varanda: "Atiraram algumas bombas e tudo começou a arder", explicou. 

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As chamas espalharam-se rapidamente pela sala de espetáculos. O teto chegou a desabar, levando a que várias pessoas ficassem soterradas. 

Um dos membros da banda 'Piknic' não foi encontrado

Inicialmente, foi declarado que todos os membros do grupo 'Piknic' estavam bem, mas relatos posteriores sugerem que um dos músicos não foi encontrado.

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Faltavam poucos minutos para as 20h00 quando o auditório no teatro Crocus City Hall, em Moscovo, Rússia, foi alvo de um ataque terrorista. Tinham sido vendidos cerca de 6200 bilhetes e o público esperava desfrutar de um concerto da banda de rock 'Piknic', quando foi surpreendido por homens armados a disparar aleatoriamente sobre as bancadas. À BBC, testemunhas relatam momentos de verdadeiro pânico vividos na sala de espetáculos, com as pessoas, muitas delas acompanhados por crianças, a tentarem proteger-se.

Atiradores abriram fogo mal entraram na sala

O massacre, já condenado por diversos estados e países de todo o mundo, fez 143 mortos e 145 feridos. Antes de os espectadores se aperceberem do que estava de facto a acontecer, houve quem acreditasse que tudo fizesse parte do espetáculo. No entanto, o caos acabou por se instalar. 

Segundo o testemunho de um fotógrafo que se encontrava no local, os suspeitos, com roupa camuflada, abriram fogo mal entraram na sala.

Uma mulher disse à BBC que as pessoas estavam a ser aconselhadas a fugir para o parque de estacionamento para não serem apanhadas pelos atiradores. Muitas delas não conseguiram levar os agasalhos de inverno. 

Enquanto algumas pessoas fugiam para o palco, outras tentavam sair pelas portas dos camarotes.

Outra testemunha referiu que ouviu barulho vindo da sala de espetáculos quando comprava um gelado para a filha de 11 anos. 

"Corremos para junto das crianças, deitámo-nos e começámos a tentar criar obstáculos com mesas e cadeiras, e várias pessoas feridas vieram a correr para nós", disse à BBC

Uma assistente de um grupo de dança estava nos bastidores quando os atacantes entraram de rompante no auditório. "Estávamos no camarim, uma multidão passou a correr por nós. Ouvimos barulho e pessoas a correr no corredor; agarrámos nos nossos casacos e corremos com a multidão", afirmou.

Um homem viu o ataque a partir de uma varanda: "Atiraram algumas bombas e tudo começou a arder", explicou. 

As chamas espalharam-se rapidamente pela sala de espetáculos. O teto chegou a desabar, levando a que várias pessoas ficassem soterradas. 

Um dos membros da banda 'Piknic' não foi encontrado

Inicialmente, foi declarado que todos os membros do grupo 'Piknic' estavam bem, mas relatos posteriores sugerem que um dos músicos não foi encontrado.

Suspeitos detidos

Onze pessoas foram detidas este sábado na sequência do ataque, quatro delas com envolvimento direto no tiroteio. O Daesh acabou também por divulgar uma fotografia dos alegados autores do massacre. Segundo o presidente russo, Vladimir Putin, os suspeitos foram capturados quando tentavam fugir para a Ucrânia. 

Rússia de luto 

Vladimir Putin garantiu que os responsáveis pelo ataque irão ser punidos e decretou para este domingo, 24 de março, dia de luto nacional no país. 

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