Putin reitera que Rússia não vai enviar tropas para a Síria
Objetivo russo é "estabilizar as as autoridades legítimas".
O Presidente russo reiterou este domingo que Moscovo não irá enviar tropas terrestres para apoiar as forças do regime de Bashar al-Assad na Síria, país onde a Rússia iniciou, em finais de setembro, uma intensa campanha de ataques aéreos.
"Não temos a intenção de o fazer, e os nossos amigos sírios sabem disso", respondeu Vladimir Putin, quando questionado pelo canal de televisão russo Rossia 1, sobre um eventual destacamento de soldados russos na Síria.
Segundo o chefe de Estado russo, o objetivo da intervenção militar de Moscovo na Síria é "estabilizar as autoridades legítimas e criar condições para aplicar um compromisso político".
Rússia não está numa corrida ao armamento
A Rússia é um aliado tradicional do regime do Presidente Bashar al-Assad e várias vozes têm denunciado que os bombardeamentos russos, que pretendem atingir posições dos 'jihadistas' do Estado Islâmico no território sírio, têm também visado os grupos armados que contestam o regime de Damasco.
Apesar das recentes demonstrações por parte do exército russo - que conseguiu pela primeira vez destruir alvos com mísseis de cruzeiros disparados a uma distância superior de 1.500 quilómetros do destino -, Putin afirmou que a Rússia não está envolvida numa "corrida ao armamento" com o Ocidente.
"Não se trata de uma corrida ao armamento. É um facto que as armas modernas estão a melhorar e a mudar. E em outros países, isso acontece ainda mais rápido. É por isso que é necessário mantermo-nos atualizados", afirmou o Presidente russo.
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