Refugiados que regressam à Síria enfrentam graves violações de direitos humanos
Relatório divulgado pela organização Human Rights Watch dá conta de abusos a refugiados sírios que regressaram ao país entre 2017 e 2021.
A Síria não é segura para o regresso dos refugiados, indica a organização Human Rights Watch (HRW) num relatório publicado esta quarta-feira, onde refere graves violações dos direitos humanos enfrentados por sírios que regressaram ao país entre 2017 e 2021.
A HRW lembra que o Alto Comissariado da Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) também "afirma que a Síria não é segura", apesar de não existir conflito ativo em partes do país desde 2018, defendendo que "todos os países devem proteger os sírios de regressar para enfrentar violência, tortura e impedir qualquer retorno forçado à Síria".
No relatório "'As nossas vidas são como a morte': Refugiados sírios regressam do Líbano e da Jordânia", a Human Rights Watch documenta casos de prisão ou detenção arbitrária (21), desaparecimentos forçados (17) tortura (13), execuções extrajudiciais (cinco), sequestro (três) e alegada violência sexual (um) entre 65 refugiados e familiares que entrevistou.
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