Noiva vê repórter morrer em direto

Adam Ward, o repórter de imagem de 27 anos que esta quarta-feira foi assassinado em direto nos EUA, trabalhava no canal de televisão WDBJ7 há quatro anos e estava noivo de uma produtora da estação. Melissa Ott assistiu à tragédia em direto e ficou em estado de choque. 

O diretor do WDBJ7, Jeffrey Marks, já lamentou em direto a morte de Adam Ward e da jornalista Alison Parker, de 24 anos, que o acompanhava. "Eles estavam apenas a fazer o trabalho deles hoje, foram cobrir uma história", afirmou.

Posteriormente à CNN, Jeffrey Marks revelou que esta quarta-feira era o último dia de trabalho de Melissa Ott no WDBJ7. "Ia mudar-se para uma estação de televisão em Charlotte", contou.

Nos primeiros meses de trabalho no canal, Adam Ward trabalhou no departamento de produção e antes de se tornar repórter de imagem no terreno ainda desempenhou funções como operador de câmara em estúdio. "Provou ser um bom fotojornalista e o tipo de pessoa que podia já ir a caminho de casa mas regressava à redação sempre que sabia que algo estava mal", acrescentou o diretor.

Colegas recordam energia positiva de Adam Ward

O repórter de imagem do canal norte-americano morto esta quarta-feira frequentou a Escola Secundária Salem, no estado norte-americano de Virgínia, e licenciou-se no Instituto Politécnico e Universidade Estadual do mesmo estado.

Os colegas de trabalho de Adam Ward já revelaram que o repórter de imagem tencionava mudar de emprego em breve, tal como a noiva, apesar de gostar da profissão que tinha e andar sempre com um sorriso no rosto.

"Entravamos bem cedo e ele trazia vida a esta redação", afirmou Leo Hirshburner, o meteorologista do WDBJ7.