Revelada a teoria final de Stephen Hawking sobre o universo

Cientista realizou o estudo juntamente com o colega Thomas Hertog.

02 de maio de 2018 às 22:16
Stephen Hawking Foto: Getty Images
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Stephen Hawking Foto: EPA/CRISTOBAL GARCIA

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Um estudo publicado esta quarta-feira pelo Journal of High Energy Physics revela a última teoria do cientista Stephen Hawking, em conjunto com o colega Thomas Hertog, sobre o universo e que desvaloriza a partilhada por Einstein.

"O problema com a inflação eterna é que ela assume um universo de fundo existente que evolui de acordo com a teoria da relatividade geral de Einstein e que trata os efeitos quânticos como pequenas flutuações. No entanto, a dinâmica da inflação eterna elimina a separação entre a física clássica e a física quântica. Por consequência, a teoria de Einstein deixa de fazer sentido", pode-se ler. 

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Antes de morrer, a 14 de março deste ano, o cientista já tinha começado a falar ao público sobre este assunto. "Prevemos que o nosso universo, nas maiores escalas, é razoavelmente simples e globalmente finito. Portanto, não é uma estrutura fractal", revelou. 

"A teoria usual de inflação eterna prevê que globalmente o nosso universo é como um fractal infinito, com um mosaico de universos de bolso separados por um oceano inflável", começou por dizer durante uma conferência da Universidade de Cambridge o ano passado.

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No entanto, este explica que as leis de física e química podem "diferir de um universo de bolso para outro, que juntos formariam um multiverso." 

"Mas eu nunca fui fã do multiverso. Se a escala de diferentes universos no multiverso é grande ou infinita, a teoria não pode ser testada", reconheceu na altura. 

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