Secretário-geral da NATO descarta "influência imediata" das tarifas dos EUA na NATO
Para Mark Rutte "há discussões sobre outros assuntos que não têm influência imediata" nas conversas da NATO.
O secretário-geral da NATO considerou esta sexta-feira que a aplicação de tarifas por parte dos Estados Unidos da América (EUA) a países que também estão na Aliança Atlântica, e as ações retaliatórias, "não têm influência imediata" na organização.
Questionado sobre a aplicação de tarifas por parte de Washington, por exemplo, à União Europeia (uma vez que 23 países do bloco comunitário também estão na Aliança Atlântica), Mark Rutte disse que "há discussões sobre outros assuntos que não têm influência imediata" nas conversas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
"São questões que devem continuar separadas e não podem interferir com as nossas discussões", insistiu o secretário-geral da NATO, em conferência de imprensa no quartel-general da organização político-militar, em Bruxelas, capital da Bélgica.
Face à insistência dos jornalistas na questão, Mark Rutte acrescentou que essa é uma questão "para os políticos nacionais resolverem".
"Eu acho que [com mais comentários] não estaria a ajudar a resolver essa questão", argumentou, reconhecendo que alguns países poderiam canalizar dinheiro que empregariam no reforço da defesa, por exemplo, para combater a inflação que pode decorrer destas decisões dos EUA.
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