Suspeito de alegada tentativa de homicídio de Trump indiciado por posse ilegal de arma

Candidato predidencial jogava golf no complexo desportivo onde o homem estava armado.

16 de setembro de 2024 às 16:57
Disparados vários tiros perto de clube de golfe de Donald Trump Foto: X/@realDerekUtley/Reuters
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O suspeito, detido no domingo, de uma presumível tentativa de assassínio do candidato presidencial republicano, Donald Trump, foi esta segunda-feira indiciado por posse ilegal de arma e posse de arma com número de série apagado.

O alvo destas acusações foi identificado como Ryan Wesley Routh e é um cidadão americano pró-ucraniano de 58 anos, esta segunda-feira indiciado na sua primeira comparência perante um juiz federal na Florida, no sudeste dos Estados Unidos.

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Durante uma audiência de oito minutos, os procuradores apresentaram duas acusações contra ele: posse de arma de fogo por um criminoso condenado e posse de uma arma de fogo com número de série apagado.

O FBI (polícia federal norte-americana) declarou que o ex-Presidente norte-americano Donald Trump (2017-2021) foi alvo "do que parece ter sido uma tentativa de assassínio" no seu clube de golfe em West Palm Beach, no Estado da Florida, no domingo, apenas nove semanas após ter sobrevivido a outro atentado, em que uma bala disparada durante um comício na Pensilvânia, em julho, o atingiu de raspão na orelha.

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Donald Trump, atribuiu a culpa da sua nova alegada tentativa de assassinato à retórica do Presidente Joe Biden e da vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris.

Trump disse à cadeia televisiva Fox News que o suspeito "segue a retórica de Biden e Harris e agiu em conformidade".

"A retórica deles fez-me levar com um tiro, quando sou eu quem vai salvar o país", afirmou o ex-presidente norte-americano, referindo-se ao alegado atentado de que foi vítima no passado domingo, quando jogava golfe.

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