Terramoto no Afeganistão é teste para o regime talibã

Falta de comunicações e difíceis acessos prejudicam equipas de emergência.

24 de junho de 2022 às 08:28
Sismo no Afeganistão Foto: STRINGER/Epa
Sismo no Afeganistão Foto: STRINGER/Epa
Sismo no Afeganistão Foto: ALI KHARA/Reuters

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A operação de resgate às vítima do sismo no Afeganistão constitui um teste para os talibãs que tomaram o poder em agosto do ano passado após a saída das forças internacionais, lideradas pelos EUA.

O sismo, de magnitude 6.1, com epicentro a cerca de 160 km de Cabul, provocou mais de mil mortos e 1500 feridos, atingindo sobretudo aldeias remotas nas montanhas cujo socorro está a ser dificultado pela falta de comunicações e difíceis acessos.

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Esta quinta-feira de manhã foram resgatadas cerca de 1000 pessoas, mas o desespero é tal que os afegãos estão a vasculhar os escombros com a mãos à procura de sobreviventes. O Governo anunciou uma ajuda de 10 milhões de euros, mas a verba é insuficiente tendo em conta a crise humanitária que se instalou no país. A economia entrou praticamente em colapso e a seca prejudicou a produção de alimentos. A situação é tal que o secretário-geral da ONU, António Guterres, já alertou para o facto de algumas famílias estarem a vender crianças e órgãos para sobreviver.

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