Trump diz que os EUA não se querem isolar
Presidente garantiu que o seu país nunca esteve tão aberto aos negócios.
O presidente dos EUA alertou esta sexta-feira os presentes no Fórum Económico Mundial, na estância suíça de Davos, que o seu país "não continuará a alhear-se" das práticas comerciais "predatórias" e injustas.
Sem referir culpados, Donald Trump frisou que não pode haver "comércio livre se alguns países exploram o sistema à custa dos outros". O comércio livre, disse, "tem de ser justo e recíproco".
Conhecido por práticas protecionistas e por retirar o país de acordos comerciais, Trump quis garantir que a sua mensagem de ‘America First’ (América Primeiro), "não significa uma América sozinha".
Pelo contrário, disse, os EUA não se querem isolar e nunca estiveram tão abertos aos negócios. "Após anos de estagnação, os EUA estão de novo a crescer", disse, garantindo que esta "é a melhor altura para levar dinheiro, empregos e negócios para a América", onde podem beneficiar de impostos baixos e outros incentivos.
Trump é o primeiro presidente dos EUA a discursar no Fórum de Davos em cerca de 18 anos. Esse facto, e a sua figura polémica, criaram grande expectativa. Mas quem esperava polémicas viu os seus anseios gorados.
PORMENORES
Nega notícia sobre Mueller
Donald Trump negou uma notícia que o acusa de, em junho, ter tentado despedir Robert Mueller, líder da comissão que investiga as suas ligações com a Rússia. O ‘New York Times’ afirma que Trump recuou a conselho do advogado.
Desculpa por racismo
O presidente Donald Trump pediu desculpa por ter publicado no Twitter vídeos racistas partilhados pela nacionalista britânica Jayda Fransen, do partido racista ‘Britain First’. Em sua defesa Trump disse que quando partilhou os vídeos desconhecia o que fosse o ‘Britain First’.
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