Trump perdoa alegados co-conspiradores que o ajudaram a tentar subverter eleições de 2020
Entre as figuras perdoadas pelo presidente dos EUA está o seu ex-advogado e antigo mayor de Nova Iorque, Rudy Giuliani.
O presidente dos EUA perdoou dezenas de figuras que alegadamente o terão ajudado a tentar subverter o resultado das eleições de 2020. A lista de indivíduos foi publicada no domingo à noite na rede social X pelo advogado de perdões do Departamento de Justiça norte-americano.
Entre as figuras a quem Donald Trump concedeu um indulto, constam vários homens próximos do presidente que em 2020 o ajudaram a propagar acusações infundadas de que ele, e não Joe Biden, teria vencido as eleições presidenciais. Exemplos incluem o seu ex-advogado e antigo mayor de Nova Iorque, Rudy Giuliani, outro dos seus ex-advogados, Sidney Powell, e o seu antigo chefe de gabinete, Mark Meadows.
“Esta proclamação põe fim a uma grave injustiça nacional perpetrada contra o povo norte-americano após a eleição presidencial de 2020 e dá continuidade ao processo de reconciliação nacional”, refere o documento, datado de 7 de novembro.
O indulto é sobretudo simbólico, uma vez que neste momento nenhuma das figuras citadas está acusada de quaisquer crimes. No entanto, vários destes responsáveis chegaram a ser visados pelo ex-procurador geral dos EUA, Jack Smith, no processo por insurreição movido contra Trump e que, recorde-se, foi deixado cair após o agora presidente ter vencido as eleições de 2024 contra Kamala Harris.
Anteriormente, Trump já tinha perdoado cerca de 1500 pessoas detidas e acusadas de terem participado no ataque ao Capitólio, a 6 de janeiro, de 2021, quando milhares de apoiantes do republicano invadiram o Senado onde decorria a certificação dos resultados eleitorais para tentar impedir a confirmação de Joe Biden como presidente.
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