União Europeia admite que Ucrânia poderá ser forçada a abandonar pretensões na NATO
Representante da diplomacia da UE acrescentou que o bloco político-económico vai "continuar a fazer a sua parte" na instrução de militares ucranianos.
A União Europeia (UE) admitiu esta segunda-feira a possibilidade de a Ucrânia ser forçada a prescindir da integração na NATO, mas comprometeu-se com a segurança do país nessa eventualidade.
"Os ministros [da UE] concordaram todos que é preciso dar garantias de segurança à Ucrânia e como o país está a ser pressionado para não aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte [NATO], essa será a única garantia de que a Rússia não volta a invadir", disse a alta representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas, em conferência de imprensa em Bruxelas, no final de uma reunião dos chefes da diplomacia dos 27.
A representante da diplomacia da UE acrescentou que o bloco político-económico vai "continuar a fazer a sua parte" na instrução de militares ucranianos e em assegurar que a Rússia não vai além dos territórios que já anexou.
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