Vacina russa contra a Covid-19 cria anticorpos
Voluntários não registaram efeitos secundários graves.
A vacina contra a Covid-19 que está a ser desenvolvida pela Rússia produziu anticorpos em todos os participantes nas duas primeiras fases dos ensaios clínicos, revelam os resultados preliminares ontem publicados na conceituada revista científica ‘The Lancet’.A revista acrescentou ainda que vão ser necessários “estudos em larga escala e de longo prazo, incluindo uma comparação com placebo e monitorização adicional, para estabelecer a segurança e eficácia a longo prazo da vacina”. Pelo menos 3 mil pessoas já foram recrutadas para o teste em larga escala da Sputnik-V, cujos resultados são esperados entre outubro e novembro deste ano.
Os ensaios clínicos da vacina, chamada Sputnik-V, foram realizados entre junho e julho em 76 pessoas, na sua maioria homens com menos de 60 anos, que não apresentaram efeitos adversos graves para além de febre e dores de cabeça.
A revista acrescentou ainda que vão ser necessários “estudos em larga escala e de longo prazo, incluindo uma comparação com placebo e monitorização adicional, para estabelecer a segurança e eficácia a longo prazo da vacina”. Pelo menos 3 mil pessoas já foram recrutadas para o teste em larga escala da Sputnik-V, cujos resultados são esperados entre outubro e novembro deste ano.
Mais de 4 milhões de casos
O Brasil ultrapassou quinta-feira a marca dos quatro milhões de casos de Covid-19, continuando a ser o segundo país mais afetado em todo o Mundo, atrás dos Estados Unidos.
A partir da próxima segunda-feira, não vão ser permitidos ajuntamentos com mais de 10 pessoas em Madrid. Os bares e restaurantes voltam a aumentar as distâncias de segurança.
Novos surtos de Covid-19 levaram ao fecho de 12 escolas em França, dias depois de mais de 12 milhões de alunos terem regressas às aulas em todo o país. “Foi, mesmo assim, uma boa semana”, disse o ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer.
O popular bordel Pascha, na cidade alemã de Colónia, declarou bancarrota. O estabelecimento com 10 andares e que empregava cerca de 120 prostitutas não resistiu à crise.
Berlusconi tem pneumonia bilateral
O antigo primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, internado quinta-feira após testar positivo ao novo coronavírus, está com uma pneumonia bilateral, condição diagnosticada em muitos pacientes com Covid-19, que afeta os dois pulmões e torna difícil a respiração. Berlusconi, de 83 anos, não está ligado ao ventilador e o seu estado não inspira cuidados, disseram ontem os médicos.
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