Vaticano alarga inquérito sobre fuga de informação
Dois jornalistas italianos sob investigação.
A justiça do Vaticano alargou esta quinta-feira o inquérito, no âmbito do novo escândalo "Vatileaks", a dois jornalistas italianos por "divulgação de documentos confidenciais" e examinava outras cumplicidades nestas fugas.
Os dois jornalistas italianos sob investigação da justiça vaticana são Gianluigi Nuzzi e Emiliano Fittipaldi, que publicaram na passada semana dois livros sobre desvios de fundos e irregularidades no Vaticano. Os livros, "Via Sacra" de Nuzzi e "Avareza" de Fittipaldi, descrevem o estilo de vida luxuoso de alguns cardeais da Igreja Católica.
O novo escândalo, já denominado "Vatileaks 2", começou há cerca de dez dias quando um prelado espanhol Lucio Angel Vallejo Balda, e uma consultora italiana Francesca Immacolata Chaouqui, foram detidos por estarem na origem da fuga de documentos oficiais.
Os documentos pertenciam a uma comissão de inquérito, COSEA, à qual também pertenciam, encarregada em 2013 de apresentar reformas das finanças do Vaticano ao papa Francisco,
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