Vladimir Putin quer 'restaurar confiança' com os EUA
Presidente da Casa Branca e chefe de estado de Moscovo estiveram presentes na cimeira de Helsínquia, esta tarde de segunda-feira.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, considerou a cimeira de Helsínquia, que aconteceu esta tarde de segunda-feira, com o homólogo dos EUA, Donald Trump, essencial para colocar a relação entre os dois países no bom caminho novamente. Na conferência de imprensa conjunta, o líder russo defendeu ser "necessário aos dois países trabalharem juntos" nas questões de defesa para enfrentar os problemas de segurança mundiais e manterem a luta contra o terrorismo e assegurarem a cibersegurança.
"As nossas conversações refletem um desejo de restaurar a confiança", disse Putin aos jornalistas, antes de Trump tomar a palavra.
A conferência de imprensa teve lugar depois de um almoço de trabalho entre os chefes de estado, tendo-se juntado a Trump o secretário de Estado, Mike Pompeo, e o embaixador dos Estados Unidos na Rússia, Jon Huntsman. O dia do líder da Casa Branca e do líder de Moscovo começou com um encontro privado, para o qual a Casa Branca tinha previsto 90 minutos e mas que acabou por durar mais de duas horas.
Os dois chefes de estado reuniram-se no Palácio Presidencial em Helsínquia, no centro da capital finlandesa, que tem uma longa tradição no acolhimento de cimeiras Leste-Oeste. Os conflitos na Síria e na Ucrânia, o desarmamento nuclear e a suposta interferência de Moscovo nas eleições dos EUA constavam da agenda da reunião.
Esta foi a quarta vez que presidentes norte-americanos e russos se encontram na capital da Finlândia depois de Gerald Ford e Léonid Brejnev (1975), George Bush e Mikhail Gorbatchev (1990) e Bill Clinton e Boris Ieltsin (1997).
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