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19 pessoas detidas por ilícitos em 15 dias de campanha em Moçambique

Durante o mesmo período, registou-se ainda um óbito.

09 de setembro de 2024 às 13:42

Um total de 19 cidadãos moçambicanos foram detidos por envolvimento em 26 casos de ilícitos eleitorais nos primeiros 15 dias de campanha para as eleições de 9 de outubro, anunciou o comandante da polícia.

Do total dos ilícitos eleitorais, "14 são da natureza de danificação do material eleitoral, três são de ofensas corporais graves, cinco são de ofensas corporais simples, temos casos de venda de material de campanha, e todos os 26 casos foram tramitados ao Ministério Público", disse o Comandante-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, citado hoje pela comunicação social.

Durante o mesmo período, para além dos 19 detidos, registou-se um óbito, de acordo com o anúncio das autoridades policiais moçambicanas.

"Além dos casos de ilícitos eleitorais, registamos três acidentes de viação", nomeadamente a queda de um passageiro "que é membro de um partido, choque entre carros de um mesmo partido, na mesma caravana, e despiste seguido de capotamento", acrescentou Bernardino Rafael.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique apelou ao Ministério Público para exercer ação penal contra ilícitos eleitorais "com cariz criminal", que estão a acontecer na campanha para as eleições gerais de 9 de outubro.

"Preocupa-nos também a ocorrência de alguns ilícitos que ultrapassam o fórum eleitoral, revelando-se de cariz criminal e, por isso, convidamos o Ministério Público a exercer a sua ação penal", disse, em 7 de setembro, o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica.

Mais de 17 milhões de eleitores estão inscritos para votar, incluindo 333.839 recenseados no estrangeiro, segundo dados oficiais.

Concorrem à Ponta Vermelha (residência oficial do chefe de Estado em Moçambique) Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), Ossufo Momade, apoiado pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição, Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força parlamentar, e Venâncio Mondlane, apoiado pelos extraparlamentares Povo Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos) e Revolução Democrática (RD).

As eleições presidenciais vão decorrer em simultâneo com as legislativas, governadores provinciais e assembleias provinciais.

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