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Agente de nervos terá sido ingerido por ex-espião russo

Polícia convencida de que a substância tóxica que envenenou Skripal e a filha foi administrada através da comida.

09 de março de 2018 às 08:43

A polícia britânica acredita cada vez mais que o agente de nervos que deixou o antigo espião russo Sergei Skripal e a filha entre a vida e a morte foi administrado através da comida ingerida pelo par na tarde de domingo, pouco antes de serem encontrados inconscientes num banco de jardim.

Skripal e a filha, Yulia, almoçaram no restaurante Zizzi, no centro de Salisbury, e pararam pouco depois para beber um copo no pub The Bishop’s Mill. Os dois estabelecimentos foram isolados pela polícia, cuja principal linha de investigação aponta para que o agente de nervos tenha sido misturado na comida ou bebida que o ex-espião e a filha ingeriram no restaurante.

O agente de nervos, que a polícia já determinou que não se trata de sarin ou VX, os mais comuns, é um líquido incolor e inodoro que pode ser facilmente misturado com alimentos ou bebidas. Uma outra possibilidade admitida é que a substância tóxica poderia estar dissimulada nalgum presente ou recordação trazido de Moscovo por Yulia para o pai.

Skripal e a filha continuam internados em estado crítico. Já o polícia, que inicialmente prestou os primeiros socorros, registou algumas melhoras e já consegue falar, embora o seu estado seja considerado grave.

A PM britânica Theresa May apelou à calma, afirmando que os investigadores precisam de fazer o seu trabalho, mas prometeu uma "resposta robusta" se for provado o envolvimento da Rússia.

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