Quatro pessoas morreram e 29 ficaram feridas no ataque desta quarta-feira.
1 / 74
Um dia depois do ataque terrorista em Londres, que matou cinco pessoas e feriu cerca de 29, o Daesh reivindicou o ataque em Londres. A primeira-ministra britânica Theresa May, confirmou que o atacante era britânico e conhecido pelos Serviços Secretos. Segundo a agência Reuters tratar-se-á de Khalid Masood. De acordo com a polícia, citada pela mesma agência, Masood é britânico com registo criminal, mas sem ligações terroristas. O suspeito tem 52 e nasceu em Kent. Trabalhava como professor e tinha três filhos. Antes de se converter ao islamismo dava pelo nome de Adrian Elms.
Em comunicado, a polícia londrina precisou que Masood tinha "vários pseudónimos" e residia nos últimos anos na região das West Midlands (centro), que inclui a cidade de Birmingham, onde foi lançada esta madrugada uma operação policial.
Masood, abatido na quarta-feira pelas forças de segurança, era conhecido da polícia, tendo sido detido no passado por agressão, posse de armas ofensivas e perturbação da ordem pública. De acordo com o The Sun, o homem passava muito tempo no ginário e era adepto do culturismo.
Foi condenado judicialmente uma primeira vez em novembro de 1983, por danos, e a última em dezembro de 2003, por posse de arma branca. Nunca foi condenado por terrorismo.
Khalid Masood não estava a ser investigado e não havia informações de que tencionasse lançar um ataque terrorista, segundo a Scotland Yard. Theresa May, a primeira-ministra britânica, revelou que os Serviços Secretos ingleses já haviam investigado o suspeito anteriormente, mas tinham apurado que se tratava de "uma figura periférica".
Uma vizinha do terrorista revela que o homem vivia com uma criança e uma mulher e levava uma vida pacata, dedicando-se à jardinagem. "Para mim eram uma família normal. Assim que vi a fotografia na televisão reconheci-o. Costumava ser simpático, dizia 'Bom dia' e 'Boa tarde'; às vezes via-o com uma criança que não tinha mais de cinco, seis anos. Fiquei em choque, nunca pensei numa coisa destas", conta a vizinha de Masood.
Carro usado no ataque foi alugado em Brimingham
A empresa de aluguer de automóveis Enterprise anunciou entretanto que o automóvel usado por Masood no ataque de quarta-feira lhes pertence e foi alugado em Birmingham.
"Custa-me pensar que um terrorista praticou um ato desta monstruosidade num sítio onde todos os dias convergem várias nacionalidades e onde se celebra a liberdade. Foi um ataque à democracia. Foi um ataque às pessoas livres", disse a primeira-ministra britânica durante uma sessão da Câmara dos Comuns.
Esta quinta-feira, a Polícia Metropolitana de Londres anunciou que foram detidas oito pessoas na sequência de rusgas realizadas em seis moradas diferentes, incluindo em Londres e em Birmingham."Levámos a cabo buscas em seis moradas e fizemos oito detenções", disse o chefe da unidade antiterrorista da polícia de Londres, Mark Rowley, aos jornalistas, em frente à sede da Scotland Yard, revendo em baixa o número de vítimas mortais no atentado de quatro para três. Nesta contabilidade não está o atacante, que foi abatido pelas forças de segurança.
Um agente da polícia e uma mulher, casada com um português, estão entre as cinco pessoas que morreram esta quarta-feira junto ao Parlamento britânico, em Londres. O número de mortos é de quatro pessoas. Há pelo menos 29 feridos, sete com "extrema gravidade", depois de um carro ter atropelado várias pessoas e de o homem que o conduzia ter esfaqueado várias pessoas, incluindo o polícia que morreu. O atacante é um dos mortos confirmados.
A polícia britânica abriu fogo junto ao Parlamento, depois de o suspeito ter atropelado dezenas de pessoas na ponte de Westminster antes de embater contra um gradeamento, em Londres. Num comunicado lido por volta das 18h00, Mark Rowley, chefe da unidade de contra-terrorismo da Polícia Metropolitana, afirmou que os investigadores estão convictos de que o atacante atuou sozinho. Pelas 22h30, um responsável da polícia britânica disse que as autoridades acreditam já ter identificado o atacante, mas não foram divulgados mais pormenores.
No ataque desta tarde ficou ferido um português. Francisco Lopes, de 26 anos, estava a passar na zona e foi atingido pelo carro do atacante. Conta à TVI que se sente "um afortunado" por ter sobrevivido, mas só se apercebeu que se tratava de um ato intencional depois de ser assistido. Ficou com ferimentos ligeiros e deverá ter alta ainda esta quarta-feira.
Outros dois polícias ficaram feridos ao tentar deter o agressor. O suspeito foi altingida a tiro pelos agentes e foi depois fotografado a ser levado por uma ambulância. A polícia confirmou, mais tarde, a sua morte.
As autoridades declararam oficialmente por volta das 18h00 que se tratou de "um ataque terrorista".
Logo a seguir ao ataque, os deputados ficaram, durante cerca de duas horas confinados no interior do Parlamento. Três a quatro tiros foram ouvidos depois de um barulho ensurdecedor perto do Parlamento ter alarmado quem se encontrava no local. Os parlamentares foram depois levados para a Abadia de Westminster, ali próxima.
Um jornalista que se encontrava no local esteve a transmitir em direto imagens da confusão que se instalou perto do local, até ser impedido pelas autoridades:
Este incidente acontece no mesmo dia em que se assinala um ano dos atentados em Bruxelas, que vitimaram 32 pessoas.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.