No passado dia 12 de maio um violento ataque armado a uma maternidade em Cabul, Afeganistão, matou 24 pessoas, entre as quais dois recém-nascidos.
O ataque correu Mundo e foi classificado pela organização Médicos Sem Fronteiras como "doentio". Mas há histórias de sobrevivência que se destacam.
"Não queria que ela entrasse em pânico", assume Rafiullah. Quando chegou perto da mulher esta já estava morta. Durante o ataque, Amina foi salva. Com dois tiros numa perna, a recém-nascida foi levada de urgência para a cirurgia.
O médico chegou ainda a questionar o pai da menina se poderia amputar a perna para garantir maior probabilidade de sobrevivência, mas Rafiullah não autorizou porque considerou que sem mãe a menina já teria um futuro suficientemente difícil.
"Se ela não sobreviver, este será o nosso destino, mas, por favor, não faça a amputação", implorou.
O médico aceitou e a cirurgia acabou por ter um final feliz. Amina manteve a perna e é expectável que consiga andar no futuro.