"Forçar alguém a manter uma gravidez, por qualquer motivo, é uma violação grotesca dos direitos humanos, e a Amnistia Internacional dos Estados Unidos da América (EUA) continua fervorosa nos seus apelos ao Governo para proteger o direito ao aborto. Menos do que isso é um falhanço em defender os direitos humanos", disse à Lusa Tarah Demant, diretora nacional interina de Programas, Advocacia e Assuntos Governamentais da AI EUA.
Em causa está a possibilidade de o Supremo Tribunal dos Estados Unidos revogar o direito ao aborto, após o jornal norte-americano Politico noticiar na segunda-feira que a mais alta instância do poder judiciário norte-americano se prepara para anular a decisão histórica de 1973 que reconheceu o direito ao aborto.