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Assessor de Lula acusado de crime

Gilberto de Carvalho, chefe de gabinete do presidente brasileiro, foi convocado por uma Comissão de Inquérito para prestar esclarecimentos sobre a morte de um líder do Partido dos Trabalhadores (PT), Celso Daniel, assassinado em Janeiro de 2002. O colaborador próximo de Lula da Silva vai ser acareado com dois irmãos de Celso, João e Bruno Daniel, que acusam, a ele e ao PT, de terem usado a sua influência para abafar o caso.

06 de outubro de 2005 às 00:00

Celso Daniel, que era coordenador nacional da campanha de Lula e presidente da Câmara de Santo André, foi raptado em Janeiro de 2002 e o seu corpo, com marcas de prolongada tortura, apareceu crivado de balas três dias depois. A família afirma que ele foi morto porque teria descoberto em Santo André um ‘saco azul’ de milhões extorquidos a empresários. Uma parte do dinheiro era desviado por líderes do PT e outra parte destinava-se à campanha de Lula, sendo supostamente entregue a Gilberto de Carvalho e a José Dirceu, ex-chefe da casa Civil.

Assim que Lula assumiu o cargo, o crime foi arquivado, mas após as denúncias do ‘saco azul’, a família de Celso Daniel conseguiu reabrir o caso. Um dos homens presos pelo crime confessou que Celso Daniel foi torturado para dizer onde guardava as provas contra membros do PT.

Entretanto, para evitar futuras impugnações judiciais, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, onde estão a ser julgados os parlamentares acusados de receber ‘Mensalão’, decidiu separar os processos, tendo cada deputado o seu processo.

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